A profusão de marcas de medicamentos, com dezenas de genéricos iguais de laboratórios diferentes, leva a que, por um lado, as farmácias tenham que racionalizar e ter uma gestão criteriosa dos medicamentos, e por outro lado, os doentes tenham dificuldades na identificação de toda essa panóplia de medicamentos.
Uma das grandes áreas da Engenharia e Gestão Industrial é a racionalização de processos, seja na indústria, seja nos serviços. Estes dois factos deram-me a ideia para a minha tese de mestrado.
Para este estudo é necessária a colaboração de uma equipa multidisciplinar, desde a área da engenharia industrial, até à farmacêutica, passando pela geriatria, marketing e design gráfico, pelo que recorri à OTIC.IPP (Oficina de Transferência de Tecnologia e Conhecimento do I.P. do Porto), estrutura que promove a inovação
e empreendedorismo e apoia o processo de transferência de conhecimento entre as instituições de ensino de que faz parte e a sociedade em várias vertentes, que acolheu a ideia com entusiasmo e me disponibilizou o seu apoio sem reservas. Agradeço desde já aos meus orientadores, Professor Doutor Luís Pinto Ferreira e Dra. Teresa Dieguez. Destaca-se ainda o apoio fundamental da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, na pessoa do Professor Doutor João Machado dos Santos que viu a virtude do projeto e deu um exemplo de colaboração profícua entre instituições de ensino.